Já andava há algum tempo a matutar neste tema e depois do jogo de hoje ainda mais sentido faz!
Desde que me lembro, enquanto adepto do Porto e de futebol, que uma das marcas do nosso clube era a coesão defensiva. Sendo os defesas centrais a imagem de referência dessa mesma coesão.
E entre os centrais, houve sempre o patrão e o aspirante. E quando o patrão saia, o dito aspirante assumia o lugar de patrão da melhor defesa do campeonato.
Aconteceu com Aloísio, Jorge Costa, Fernando Couto, Ricardo Carvalho, Pepe, Bruno Alves... E morreu nessa ultima transição!
Quando sai o Bruno Alves, gostando ou não do estilo, foi um central de nível e de raça que defendeu as nossas cores. E quando se pensava que o Rolando iria ser o senhor que se seguia, a transição fracassou e desde aí que nunca mais fomos os mesmos.
Não quero dizer com isto que não tivemos mais centrais de alto nível, porque passaram Otamendi e Mangala. Não tivemos mais foi um líder!
E Hoje o líder da equipa, com a braçadeira de capitão no braço, que tem vindo a acumular erros atrás de erros, com exibições a roçar o medíocre, cometeu um erro de infantil, que não só comprometeu o jogo, como uma possível ilusão na conquista do campeonato!
Mas no que toca a erros, compete ao treinador avaliar, agora o que se passou no minuto seguinte já compete a direcção!
Maicon não pode mais vestir a camisola do Porto!
Numa atitude de homem fraco, faltou ao respeito aos colegas, ao treinador, aos adeptos e mais grave a mística da camisola que veste!
Abandonar o campo, com o jogo a decorrer e deixar a equipa e o treinador na mão, é algo que não consigo encaixar!
Maicon não pode mais vestir de azul e branco, nem defender o brasão abençoado e deverá servir de exemplo para todos os outros!
Metam estes meninos a ver o que é ser capitão do Porto, para que já na próxima sexta entrem em campo com a atitude que lhes é exigida!
Daniel Santos
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